segunda-feira, 20 de julho de 2009

CAUSAS DA EMIGRAÇÃO ITALIANA

Países da Europa e localização do Tirol

"Gli anni fra il 1700 e il 1800 vedono la nostra regione di Trento sotto il governo illuminato di Maria Teresa d'Austria e del figlio Giuseppe II, che pur riducendo notevolmente la tradizionale autonomia amministrativa che aveva caratterizzato centinaia d'anni della nostra storia, porta ad una serie di riforme, prima fra tutte l'introduzione dell'obbligo scolastico, destinate a migliorare sensibilmente le condizioni di vita della popolazione. Nel 1796 l'esercito napoleonico invade Trento, che tornerà all'Austria pochi anni più tardi per poi passare alla Baviera in base agli accordi di pace di Presburgo nel 1805. L'annessione alla Baviera scatena nel 1809 una rivolta popolare capeggiata dal pusterese Andreas Hofer, che a capo di una compagine di contadini provenienti dall'intera regione ottiene insperati successi contro le truppe franco-bavaresi impegnate nella guerra intrapresa dall'Austria per la riacquisizione dei territori perduti. Nonostante gli sforzi sarà solo con il Congresso di Vienna, nel 1815, che la nostra regione tornerà a far parte dei domini austriaci. La storia trentino-südtirolese prosegue senza grosse scosse fino al 1848 quando, sulla scia dei moti nazionalistici che infuriavano in tutta Europa, il popolo scende in piazza a Trento e a Rovereto reclamando l'autonomia del territorio dai legami austriaci, a favore di quelli italiani. Seppur portati avanti da un limitato ed elitario ambiente di stampo liberale, i moti insurrezionali del 1848 pongono le basi ad uno stato di malcontento generale subito raccolto dalle prime formazioni politiche dell'epoca e dal movimento Irredentista che vede in primo piano la figura di Cesare Battisti. L'Impero Austro-Ungarico guidato da Francesco Giuseppe, scosso da tensioni su tutti i fronti e vittima di un indebolimento generale, attua nei confronti dei dissidenti una politica estremamente rigida ed oppressiva, che porta all'uccisione dell'arciduca Francesco Ferdinando, unico erede dell'Impero, avvenuta a Sarajevo nel 1914."
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Localização do Tirol entre Áustria e Itália

A grande causa da imigração foi a
crise no setor agrário,
pois a economia tirolesa havia perdido mercado com o boicote italiano ao vinho do Vale do Rio Ádige (era uma resposta à Áustria quando esta perdeu os territórios de Milão e Veneza). Somem-se a isso, entre outras, as enchentes periódicas do rio Ádige que destruíam suas plantações, devido ao degelo da neve e das chuvas torrenciais, a epidemia “pebrina” com o surgimento da “MUSCARDINA” no bicho-da-seda (doença mortal resultante do ataque de um inseto por um fungo parasítico: o inseto, a lagarta ou o casulo, quando atingido pelo fungo, é coberto por uma penugem com aspecto de algodão) destruindo quase completamente essa indústria, que abrangia grande parte da mão de obra, e também da “FILOXERA” (doença provocada por um minúsculo inseto sugador da seiva da raiz das plantas de uva, secando a parreira), o que obrigou a dizimar os parreirais existentes. Houve vertiginoso declínio na produção da seda, da uva e, consequentemente, do vinho. Além disso, o serviço militar obrigatório que o governo austríaco impunha aos jovens, fez com que muitos ficassem durante longos períodos de tempo fora de casa; isso atrapalhava a economia familiar e várias pessoas empobreceram.
Demais regiões da Itália e Alemanha participaram da imigração, e os tiroleses viram na saída de sua terra natal a alternativa encontrada para a crise. A Igreja apoiava a imigração, pois em muitos locais, pela falta de homens (que estavam no exército), as mulheres eram obrigadas a cuidar da economia da família e isso era encarado como
algo indecente e abusivo.
Entre 1870 e 1889 somente os tiroleses trentinos que emigraram para a América foram 23.846, quase 7% da população atual da Província Autônoma de Trento. Outros 8% da população emigrava temporariamente nas demais áreas do Império Austro-húngaro e da Europa. O Brasil foi o país que mais recebeu emigrantes tiroleses. Cerca de trinta mil tiroleses desembarcaram no Brasil entre os anos de 1870 e 1940, tendo-se estabelecido principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo e, em menor número, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
O Estado de Santa Catarina foi o que mais recebeu imigrantes tiroleses, principalmente trentinos. Os nomes de algumas localidades coloniais no Brasil demonstram e comprovam a ligação histórica que uniu os dois grupos étnicos do Tirol, ou seja, os tiroleses de língua alemã e os de língua italiana (trentinos). Com o nome Tirol ou Tyrol existem várias localidades brasileiras: em 1859 foi fundada a colônia Tirol no Espírito Santo por tiroleses de língua alemã; na cidade catarinense de Nova Trento (fundada por trentinos), a localidade outrora denominada Ronzenari hoje se chama Tirol; na cidade catarinense de Rio dos Cedros, uma estrada colonial que liga esta à cidade de Timbó é chamada Estrada dos Tiroleses; no Paraná, no município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, está a Colônia Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra, fundada por trentinos em 1878.
Topônimos de origem tirolesa ou se referindo ao Tirol podem ser encontradas nas cidades catarinenses de Nova Trento, Rodeio, Rio dos Cedros, Jaraguá do Sul e Treze Tílias (esta última é a colônia mais nova, fundada em 1932 por tiroleses de todas as regiões, principalmente do Tirol austríaco). Em várias cidades do Sul e Sudeste são chamados “tiroleses” os descendentes de emigrados (sobretudo trentinos).

Preservar a nossa memória e fazer conhecer a autêntica história de nossas origens é o único meio de sabermos de onde realmente viemos. Uma cultura tão bonita e tão alegre não pode ser esquecida ou deixada de lado. Muito menos deve ser desrespeitada, pois desrespeitá-la é desrespeitar nossos pais e avós, enfim, nossas raízes.
Nossas comunidades trentinas conseguem manter-se há mais de um século. Mantêm-se com a mesma força de vontade e alegria daqueles primeiros emigrantes que, chegando ao Brasil, não pensaram nos diversos problemas que enfrentariam, mas, animados pela fé em Deus e pela esperança de uma vida melhor, trabalharam e garantiram o futuro de nossa comunidade.
O que eles nos fizeram e ensinaram não foi (e nem será) em vão.

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ESTE É NOSSO PASSADO,
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NOSSO SANGUE,
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NOSSA VIDA.
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