segunda-feira, 20 de julho de 2009

PANFLETO-PROPAGANDA ITALIANO

PROPAGANDA ITALIANA FOMENTANDO A EMIGRAÇÃO À AMÉRICA,
MAIS PRECISAMENTE PARA O BRASIL:

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"...NA AMÉRICA,
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TERRAS NO BRASIL PARA OS ITALIANOS.
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Navios partem todas as semanas do Porto de Gênova.
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Vinde construir os vossos sonhos com a família.

Um país de oportunidades. Clima tropical, alimento em abundância.
Riquezas minerais. No Brasil, podereis possuir o vosso castelo.
O governo dá terras e utensílios a todos."
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Triste ilusão!....

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CRONOLOGIA HISTÓRICA

TRENTO/ITÁLIA
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CRONOLOGIA HISTÓRICA

Observação: TRENTO, quando se deu a emigração em 1874, pertencia ao TIROL MERIDIONAL que, por sua vez, estava anexo ao "IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO" no último período da monarquia dos Habsburgo (1867 a 1918). Tal Império se desintegrou no final da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), quando o atual TRENTINO-ALTO ÁDIGE/SÜDTIROL, que compreende a Província Autônoma de Bolzano e a Província Autônoma de Trento, passa a pertencer à ITÁLIA, pelo Tratado de Saint Germain, em 1919. Por opção, a família UBER se declara  italiana, muitos portando oficialmente, inclusive, tal cidadania. Entende-se, também, por que muitos dos imigrados dominavam o “dialeto italiano trentino” e também o “alemão”, eis que era a Áustria quem comandava aquele Império.

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1. ÁUSTRIA / ÁUSTRIA

1792-1815 – Durante as guerras napoleônicas o Império de Asburgo assume o papel de protagonista nas coalizões anti-francesas. Em 1806, o Império Romano da Germânia é dissolvido. 
1809 – A Áustria sustenta a sublevação tirolesa contra a Baviera e França. 
1813 – A Áustria entra novamente em guerra contra a França. O Trentino - Alto Ádige é sitiado por dois exércitos austríacos: um penetra na Baviera e no Tirol; outro ocupa Venêto. A Baviera retira-se da aliança com Napoleão e empenha-se em ceder o Tirol para a Áustria. 
1815 – Ao final das guerras napoleônicas, o Império de Asburgo volta às suas antigas fronteiras, acrescidas de Venêto que, junto com a Lombardia, forma o Reino Lombardo-Venêto, e pela Dalmácia. Perde-se definitivamente, ao contrário, a Bélgica que, juntamente com a Holanda, forma o Reino dos Países Baixos. No dia 8 de Junho é constituída a Confederação Germânica com o objetivo de garantir a segurança interna e externa. Órgão permanente da Confederação é a Dieta, com sede em Frankfurt no Meno. A presidência é entregue à Áustria que confere à atividade da Dieta um caráter antiliberal e estritamente conservador. Abre-se para a Áustria um período de grande prestígio e potência que durará até 1848. 
1848 – O Império tem que enfrentar o problema não resolvido da liberdade constitucional. No dia 13 de março, Viena se insurge e, a seguir, a revolução se estende a Praga e à Boêmia, à Hungria e ao Lombardo-Venêto. Em Novembro, demite-se o Imperador Ferdinando I: sucede a ele, no dia 2 de Setembro, seu neto Francisco Giuseppe, com apenas dezoito anos. 
1859 – Inicia a guerra contra Piemonte aliado à França que custará à Monarquia dos Asburgo a perda da Lombardia. 
1866 – A Áustria, forçada à paz de Praga, tem que reconhecer a dissolução da Confederação Germânica e cede à Itália, através da França, o Venêto. 
1867 – O unitário Império dos Asburgo se transforma na dúplice Monarquia Austro-húngara, constituída pelo Império da Áustria (Cisleithania) e pelo Reino da Hungria (Transleithania). 
1879-1882 – A política das alianças passa através das alianças entre a Áustria e a Prússia (1879 - Tratado de Viena) e a aliança entre Alemanha, Rússia e Áustria-Hungria (1881 - Tratado de Berlim), para chegar, em 1882, à Tríplice Aliança entre a Alemanha, Itália e Áustria-Hungria.

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2. TRENTINO-ALTO ÁDIGE E TIROL

1796 – Do dia 5 de Setembro ao início de Novembro, ocorre a primeira ocupação francesa no Trento; no dia seguinte, incorpora Trento e os territórios do Trentino meridional: era desde 1509 que o Trentino não fruía a própria unidade territorial. Depois da ocupação francesa, vieram os austríacos que ocupam o território, governado em nome do imperador pelo conde do Tirol, Felippo Baroni Cavalcabò. 
1803 – Em 4 de fevereiro, anexação do Trentino à Áustria. 
1805 – A Áustria derrotada, por Napoleão, tem que ceder à Baviera, aliada da França, o Tirol com os territórios dos dois ex-principados de Bressanome e de Trento e, em parte, o Círculo de Rovereto (exclusos os vacariatos de Ala, Avio e Bretônico). 
1813 – A Áustria entra em guerra contra a França. O Trentino volta a pertencer à Áustria até o final da Primeira Guerra Mundial (1918).
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 Divisão étnica do Império Austro-Húngaro - Antes do Tratado em 1918
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  3. ITÁLIA / ITÁLIA

1814-1815 – Congresso de Viena. A Itália, depois da queda do império napoleônico, é dividida em oito Estados: Reino da Sardenha (Piemonte, Ligúria e Sardenha), Reino Lombardo-Venêto, Ducado de Parma e Placença, Ducado de Módena, Ducado de Lucca, Grão Ducado de Toscana, Estado da Igreja (Lácio, Úmbria, Marcas e Romagna), Reino das Duas Secílias (Itália Meridional e Secília).
1914 – Com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, a Itália se declara neutra.
1915 – No dia 24 de maio, a Itália declara guerra à Áustria.
1948 – O Parlamento Italiano, com leis constitucionais, aprova o primeiro estatuto de autonomia especial do Trentino-Alto Ádige.
1969 – No dia 30 de novembro, após encontros com o Ministro do Exterior austríaco, o governo italiano notifica o texto de um acordo sobre um “pacote” de garantias para a população de língua alemã da Província de Bolzano.
1971 – O Parlamento aprova uma série de modificações ao estatuto do Trentino-Alto Ádige, que transfere grande parte dos poderes autônomos da Região à Província de Bolzano (e àquela de Trento), como tinha sido pedido pela população de língua alemã.
1973-1993 – O Instituto Trentino de Cultura funda o Instituto Ítalo-Germânico; a seguir o Instituto de Ciências Religiosas, o Instituto para pesquisa científica e tecnológica (1979), o centro internacional para pesquisa matemática, o centro de física dos estados agregados (1982), o Centro de biofísica (1993).

CAUSAS DA EMIGRAÇÃO ITALIANA

Países da Europa e localização do Tirol

"Gli anni fra il 1700 e il 1800 vedono la nostra regione di Trento sotto il governo illuminato di Maria Teresa d'Austria e del figlio Giuseppe II, che pur riducendo notevolmente la tradizionale autonomia amministrativa che aveva caratterizzato centinaia d'anni della nostra storia, porta ad una serie di riforme, prima fra tutte l'introduzione dell'obbligo scolastico, destinate a migliorare sensibilmente le condizioni di vita della popolazione. Nel 1796 l'esercito napoleonico invade Trento, che tornerà all'Austria pochi anni più tardi per poi passare alla Baviera in base agli accordi di pace di Presburgo nel 1805. L'annessione alla Baviera scatena nel 1809 una rivolta popolare capeggiata dal pusterese Andreas Hofer, che a capo di una compagine di contadini provenienti dall'intera regione ottiene insperati successi contro le truppe franco-bavaresi impegnate nella guerra intrapresa dall'Austria per la riacquisizione dei territori perduti. Nonostante gli sforzi sarà solo con il Congresso di Vienna, nel 1815, che la nostra regione tornerà a far parte dei domini austriaci. La storia trentino-südtirolese prosegue senza grosse scosse fino al 1848 quando, sulla scia dei moti nazionalistici che infuriavano in tutta Europa, il popolo scende in piazza a Trento e a Rovereto reclamando l'autonomia del territorio dai legami austriaci, a favore di quelli italiani. Seppur portati avanti da un limitato ed elitario ambiente di stampo liberale, i moti insurrezionali del 1848 pongono le basi ad uno stato di malcontento generale subito raccolto dalle prime formazioni politiche dell'epoca e dal movimento Irredentista che vede in primo piano la figura di Cesare Battisti. L'Impero Austro-Ungarico guidato da Francesco Giuseppe, scosso da tensioni su tutti i fronti e vittima di un indebolimento generale, attua nei confronti dei dissidenti una politica estremamente rigida ed oppressiva, che porta all'uccisione dell'arciduca Francesco Ferdinando, unico erede dell'Impero, avvenuta a Sarajevo nel 1914."
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Localização do Tirol entre Áustria e Itália

A grande causa da imigração foi a
crise no setor agrário,
pois a economia tirolesa havia perdido mercado com o boicote italiano ao vinho do Vale do Rio Ádige (era uma resposta à Áustria quando esta perdeu os territórios de Milão e Veneza). Somem-se a isso, entre outras, as enchentes periódicas do rio Ádige que destruíam suas plantações, devido ao degelo da neve e das chuvas torrenciais, a epidemia “pebrina” com o surgimento da “MUSCARDINA” no bicho-da-seda (doença mortal resultante do ataque de um inseto por um fungo parasítico: o inseto, a lagarta ou o casulo, quando atingido pelo fungo, é coberto por uma penugem com aspecto de algodão) destruindo quase completamente essa indústria, que abrangia grande parte da mão de obra, e também da “FILOXERA” (doença provocada por um minúsculo inseto sugador da seiva da raiz das plantas de uva, secando a parreira), o que obrigou a dizimar os parreirais existentes. Houve vertiginoso declínio na produção da seda, da uva e, consequentemente, do vinho. Além disso, o serviço militar obrigatório que o governo austríaco impunha aos jovens, fez com que muitos ficassem durante longos períodos de tempo fora de casa; isso atrapalhava a economia familiar e várias pessoas empobreceram.
Demais regiões da Itália e Alemanha participaram da imigração, e os tiroleses viram na saída de sua terra natal a alternativa encontrada para a crise. A Igreja apoiava a imigração, pois em muitos locais, pela falta de homens (que estavam no exército), as mulheres eram obrigadas a cuidar da economia da família e isso era encarado como
algo indecente e abusivo.
Entre 1870 e 1889 somente os tiroleses trentinos que emigraram para a América foram 23.846, quase 7% da população atual da Província Autônoma de Trento. Outros 8% da população emigrava temporariamente nas demais áreas do Império Austro-húngaro e da Europa. O Brasil foi o país que mais recebeu emigrantes tiroleses. Cerca de trinta mil tiroleses desembarcaram no Brasil entre os anos de 1870 e 1940, tendo-se estabelecido principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo e, em menor número, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
O Estado de Santa Catarina foi o que mais recebeu imigrantes tiroleses, principalmente trentinos. Os nomes de algumas localidades coloniais no Brasil demonstram e comprovam a ligação histórica que uniu os dois grupos étnicos do Tirol, ou seja, os tiroleses de língua alemã e os de língua italiana (trentinos). Com o nome Tirol ou Tyrol existem várias localidades brasileiras: em 1859 foi fundada a colônia Tirol no Espírito Santo por tiroleses de língua alemã; na cidade catarinense de Nova Trento (fundada por trentinos), a localidade outrora denominada Ronzenari hoje se chama Tirol; na cidade catarinense de Rio dos Cedros, uma estrada colonial que liga esta à cidade de Timbó é chamada Estrada dos Tiroleses; no Paraná, no município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, está a Colônia Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra, fundada por trentinos em 1878.
Topônimos de origem tirolesa ou se referindo ao Tirol podem ser encontradas nas cidades catarinenses de Nova Trento, Rodeio, Rio dos Cedros, Jaraguá do Sul e Treze Tílias (esta última é a colônia mais nova, fundada em 1932 por tiroleses de todas as regiões, principalmente do Tirol austríaco). Em várias cidades do Sul e Sudeste são chamados “tiroleses” os descendentes de emigrados (sobretudo trentinos).

Preservar a nossa memória e fazer conhecer a autêntica história de nossas origens é o único meio de sabermos de onde realmente viemos. Uma cultura tão bonita e tão alegre não pode ser esquecida ou deixada de lado. Muito menos deve ser desrespeitada, pois desrespeitá-la é desrespeitar nossos pais e avós, enfim, nossas raízes.
Nossas comunidades trentinas conseguem manter-se há mais de um século. Mantêm-se com a mesma força de vontade e alegria daqueles primeiros emigrantes que, chegando ao Brasil, não pensaram nos diversos problemas que enfrentariam, mas, animados pela fé em Deus e pela esperança de uma vida melhor, trabalharam e garantiram o futuro de nossa comunidade.
O que eles nos fizeram e ensinaram não foi (e nem será) em vão.

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ESTE É NOSSO PASSADO,
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NOSSO SANGUE,
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NOSSA VIDA.
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NOI SIAMO PARTITI


MÈRICA MÈRICA

Da l'Italia noi siamo partiti
Siamo partiti col nostro onore.
Trentasei giorni di macchina e vapore
E nella Mèrica siamo arrivà.

Mèrica, Mèrica, Mèrica,
Cossa saralo 'sta Mèrica?
Mèrica, Mèrica, Mèrica,
Un bel mazzolino di fior.

E alla Amèrica noi siamo arrivati
No' abbiam trovato nè paglia e nè fieno
Abbiam dormito sul nudo terreno
Come le bestie abbiam riposà.
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E l’Amèrica l’è lunga e l’è larga
L’è circondata di monti e di piani
E con la industria dei nostri italiani
Abbiam formato paesi e città.


Navio a vapor dos primeiros imigrantes do
Vale do Itajaí - 1850

ITÁLIA - PÁTRIA DISTANTE

Província Autônoma de Trento (Trentino)
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História da Imigração de Rio dos Cedros/SC
Brasil

Era o ano de 1874.
Em Mattarello, um grupo de 15 famílias, depois de organizadas e instruídas pela Direção da Colônia de Blumenau, através do Comendador Joaquim Caetano Pinto Júnior, encarregado da emigração trentina pelo Vale Itajaí, resolveu sair de sua querida terra, aceitando o convite que lhe fora feito. Completavam o grupo 12 famílias aliciadas nos arredores de Trento.
Levavam consigo apenas seus pertences pessoais: roupas, utensílios domésticos, livros devocionais, ferramentas e objetos comuns. As propriedades imobiliárias foram deixadas para os filhos casados que lá ficaram, ou vendidas por pouco dinheiro, devido ao entusiasmo e à pressa de viajar. Confiantes nas promessas que lhes foram feitas, cheias de esperanças no porvir, acenaram o último adeus à sua terra de Mattarello, em demanda da nova pátria.
Blumenau deveria ser a sua meta, a sua nova Mattarello. O embarque dessa primeira leva se efetuou no porto de Trieste, num navio a vapor, em dezembro de 1874. Depois de um mês de viagem, o navio atracou no porto de Itajaí/SC, em fins de janeiro de 1875, e seus passageiros se dirigiram imediatamente para Blumenau, por via fluvial. Acomodadas as famílias em barracos para esse fim, os homens de Mattarello, partiram logo, subindo o rio Itajaí-Açu, entrando depois pelo rio Benedito, até Timbó. Daí para frente, caminharam a pé pela estrada Pomeranos Santo Antônio.
Era a primeira leva de imigrantes trentinos que pisava a terra de Rio dos Cedros. Eles saudavam a nova Pátria, a sua nova Mattarello, entre lágrimas de alegria e profunda emoção. Elevaram seus braços para os céus, repetindo seguidamente: "Grazie, ò Signore!... Sia lodato il tuo santo nome! Grazie!..."
Traziam consigo apenas foice, machado, facão, serrote, enxada, espingarda, martelo e pregos, sementes doadas em Timbó, alguns utensílios de cozinha, um pouco de roupa, farinha de polenta e nada mais. Os demais pertences familiares ficaram depositados em Blumenau e só seriam trazidos para "Pommernstrasse" nas suas novas residências quando viessem as famílias que lá ficaram.
Muitos desses homens, embora pobres, em Mattarello tinham uma casa para morar, alguma coisa para comer. Agora, aqui nada tinham. Tudo era diferente, mas não desanimaram e auxiliavam-se mutuamente na esperança de um futuro melhor. Cada um tinha sua terra e isso já era muita coisa.
De acordo com o gosto, uns escolheram os morros, outros as planícies.Assim cada um tomou posse da colônia que escolhera. Iniciava imediatamente a derrubada do mato, construía uma pequena moradia feita de ripas de palmitos, calafetada de barro e coberta de folhas largas, chamadas guaricanas, encontradas na floresta.
Sua cama era uma armação de paus trançados com cipós. Preparada uma pequena roça, regressava em seguida a Blumenau para trazer a família. Começava dessa maneira a nova vida de um povo, sem aquele conforto prometido que esperava encontrar, sem recursos, constantemente ameaçado pelas feras e pelos índios, munido unicamente de coragem e boa vontade de vencer e melhorar o seu futuro.
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Lotes ocupados pelas primeiras famílias trentinas em "Pommernstrasse" -
POMERANOS SANTO ANTÔNIO - RIO DOS CEDROS/SC
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Imigrantes com número do lote ocupado:

53.Angelo Tafner, 54.Eugênio Uber (filho mais velho de Francesco Uber), 55.Antonio Nardelli, 56.Francesco Uber com o filho 56a.Mansueto Uber, 57.Antonio Slomp (Toni Grota), 58.Beniamino Moratelli, 59.Francesco Perini Jr, 60.Francesco Perini, 61.Segismondo Nardelli (Mondele), 62.Giovanni Baptista Bertoldi, 63.Domenico Bertoldi, 64.Giovanni Baptista Bonati, 65.Domenico Piseta (Saltaro), 66.Domenico Piseta II (Veccio Pensa), 67.Domenico Baldessari, 68.Frederico Fritz, 69.Bortolo Andreatta, 70.Pietro Marchetti, 71.Antônio Sevegnani (Cinci), 72.Giovanni Felipi (Nane Sciopetero), 73.Andrea Zatelli, 74.Giacinto Dalmonico, 75.Domenico Carlini, 76.Domenico Tomazini, 77.Giovanni Battista Baldessari, 78.Antonio Tomasini, 79.Erminio Stinghen, 80.Giovanni Dalpiaz, 81.Cristofolo Dalpiaz, 82.Luigi Dematè, 83. Giovanni Dalpiaz, 84.Celso Stinghen, 85.Ambroggio Girardi, 86.Celeste Dalpiaz, 87.Virgílio Felippi, 88.Giovanni Dalpiaz, 89.Giovanni Odorizzi, 90.Giovanni Bardini, 91.Andrea Campregher, 92.Pietro Felipi, 93.Fiorenzo Zatler, 94.Paolo Mattedi, 95.Giovanni Trentini, 96.Antônio Bortolini, 97.Nicolao Tecila, 98.Antônio Pradi, 99.Angelo Bortolotti, 100.Giorgio Zatler, 101.Tomazo Vicenzi, 102.Emmanuelle Zatler, 103.Lazaro Domenico Pedron, 104.Guglielmo Zatler, 105.Antonio Giovanella, 106.Emmanuelle Bortolini, 107.Angelo Ferranza, 108.Emilio Leitempergher, 109.Giuseppe Taís, 110.Bortolo Furlani, 111.Damiano Lenzi, 112.Giovanni Giovanella, 113.Cristoforo Mengarda, 114.Giuseppe Giovanella, 115.Antonio Giampiccolo, 116.Domenico Vicenzi, 117.Domenico Pedrelli, 118.Angelo Lenzi, 119.Domenico Trisotto, 120.Zacaria Lenzi, 121.Angelo Fattore, 122.Chigliano Paoletto, 123.Antonio Lenzi, 124.Domenico Tomaselli, 125.Isidoro Mengarda, 126.Antônio Molinari, 127.Antonio Berti, 128.Elia Dall'Agnolo, 129.Angelo Cattoni, 130.Antonio Zanghellini, 131.Francesco Bortolotti, 132.Ignacio Trisotto, 133.Abramo Moltrea, 134.Armenio Zanghellini, 135.Domenico Bridarolli, 136.Palmiro Mengarda, 137.Emmanuelle Gareia, 138.Giovanni Evangelista Ropellato.


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Tributamos eterna homenagem a esses bravos guerreiros e heróicos desbravadores.

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ELES JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS.
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FILHOS DE MANSUETO UBER e THERESA BRIDI

BRASÃO DA FAMÍLIA UBER
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Bastante numerosa em todo o norte da Itália, sua história em Rio dos Cedros começa com o embarque no porto de Trieste/Itália, em dezembro de 1874, e a chegada ao porto de Itajaí/SC, do pai, Francesco Uber - filho de Antônio Uber e Marguerita Maor - juntamente com os filhos Eugênio Uber e Mansueto Uber, provenientes de Mattarello, Tirol Trentino/ITÁLIA, membros da primeira leva de imigrantes trentinos que chegaram a Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, Brasil, na segunda quinzena de Fevereiro de 1875. Traremos aqui a linha de descendentes do imigrante Mansueto Uber.
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REGISTRO DI NASCITA - MANSUETO UBER
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FAMÍLIA DE MANSUETO E THERESA (1905)
Da esquerda à direita, em pé: Alfonso Fortunato, Octávio Víctor, Ilário, Felice Giuseppe, Ermínia Theresa e Otília Catharina; sentados: Frederico Giosué, Sofia, (esposa de Frederico), Mansueto, Theresa e o caçula Eleto.
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Mansueto, filho de Francesco Uber e de Thereza Ferrari, nasceu em 11 de Junho de 1851, em Mattarello, Tirol Trentino/Itália. Foi lavrador. Faleceu em 20 de Julho de 1927, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, Brasil, de febre, com a idade de 76 anos. Manueto está sepultado no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC..

Mansueto casou com Theresa Bridi, filha de Giovanni Baptista Bridi e de Antonia Fracalopsi, no dia 07 de Fevereiro de 1874, em Vigolo Vataro, Tirol Trentino/Itália. Mansueto emigrou da Itália em dezembro de 1874, na primeira leva, e imigrou no Brasil em janeiro de 1875, juntamente com a esposa Theresa Bridi, a filha Ermínia Theresa Uber e o pai Francesco Uber. Também veio na mesma leva o filho mais velho de Francesco, Eugênio Uber, com a esposa Lúcia Nardelli e o filho Daniele. (No Brasil, Eugênio e Lúcia tiveram mais um filho de nome Camilo). Theresa Bridi nasceu no dia 04 de Novembro de 1850, em Valsorda, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 26 de Março de 1936, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, Brasil, de causa natural, com a idade de 85 anos. Theresa está sepultada no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC..

Os filhos nascidos deste casamento foram:
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01. Ermínia Theresa Uber nasceu em 1º de Novembro de 1874, em Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 09 de Abril de 1964, com a idade de 89 anos. Está sepultada, bem como o marido, no cemitério de Trombudo Central/SC. Ermínia Theresa casou com Giuseppe Andreatta. Teve os seguintes filhos: Germano, Ermínio, Eleta, Gilda, Guilherma, Ida, Maria, Otília e  Ester.
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02. Frederico Giosué Uber nasceu em 5 de Junho 1876, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 26 de Novembro de 1969, com a idade de 93 anos. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de São Roque, Timbó/SC. Frederico Giosué casou com Sofia Slomp ("Nani") e não teve descendência.
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03. Ilário Mansueto Uber, nascido em 05 de Agosto de 1878, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu no dia 14 de Julho de 1883, com a idade de 04 anos, 11 meses e 09 dias, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Está sepultado no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC.
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04. Savino Cypriano Uber nasceu em 15 de Novembro de 1880, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 09 de Abril de 1973, com a idade de 92 anos. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Savino Cypriano casou com Ernesta Stinghen. (Ver filhos neste megaBLOG).
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05. Felice Giuseppe Uber nasceu em 22 de Março de 1883, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu no dia 28 de Agosto de 1979, com a idade de 96 anos, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Felice Giuseppe casou com Albina Dall'Agnolo e não teve descendência.
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06. Ilário Uber nasceu em 11 de Junho de 1885, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 15 de Novembro de 1975, com a idade de 90 anos. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de Pomerandos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Ilário casou com Giulia Stinghen. Teve os seguintes filhos: Otília, Alfredo, Viola, Virgínia, Guglielma, Graciosa, Thereza, Vitório e Ermínia.
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07. Alfonso Fortunato Uber nasceu em 27 de Junho de 1887, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 07 de Julho de 1987, com a idade de 100 anos. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC. Alfonso Fortunato casou com Esperança Bonati. Teve os seguintes filhos: Artur, Ulda, Daniel, Arceste, Fiorelo, Frederico, Ervin, Elza e Arnoldo.
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08. Octávio Víctor Uber* nasceu em 13 de Maio de 1890, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. "David Bertoldi" nasceu em 18 de Junho de 1888, em Piraí do Sul/PR, e faleceu em 10 de Maio de 1981, em Piraí do Sul/PR, com a idade de 90/92 anos. Está sepultado no cemitério do Bairro Fundão, em Piraí do Sul/PR. Octávio Víctor/David casou com Maria Ovídia de Almeida. (Ver filhos neste megaBLOG).
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09. Otília Catharina Uber nasceu em 28 de Maio de 1894, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 09 de Abril de 1973, com a idade de 78 anos. Está sepultada, bem como o marido, no cemitério de Cedro Alto, Rio dos Cedros/SC. Otília Catharina casou com Francesco Campestrini. Teve os seguintes filhos: Artur, Germano, Hermínio, Eleta, Maria, Tibério, Guglielma, Gilda, Ida, Ester, Emma e Regina.
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10. Eleto Uber nasceu em 05 de Junho de 1895, em Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC, e faleceu de tuberculose no dia 13 de Novembro de 1941, com a idade de 46 anos. Está sepultado, bem como a esposa, no cemitério de Pomeranos Santo Antônio, Rio dos Cedros/SC. Eleto casou com Maria Zanghellini e não teve descendência.

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*Octávio Víctor Uber trocou o nome para David Bertoldi. David passa a ser filho de Abanjoeto Bertoldi e de Terezina Bertoldi, e troca a data de nascimento de 13 de Maio de 1890 para 18 de Junho de 1888. (Ver filhos neste megaBlog).

CERTIFICATO DI MATRIMONIO - MANSUETO UBER

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Obs.: Para acessar a página de Savino Cypriano Uber e de Ernesta Stinghen ou de Octávio Víctor Uber/David Bertoldi e de Maria Ovídia de Almeida, clicar acima à direita. Cada um de seus filhos, cujos nomes estão com letra maiúscula, possuem página própria, com sua descendência até os dias atuais.